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ArPa - Feira de Arte - 2024 - Galeria Matias Brotas

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  A terceira edição da ArPa aconteceu entre os dias 26 e 30 de junho em um espaço de eventos enorme embaixo do estádio do Pacaembu em São Paulo. Participaram 55 galerias, dentre elas a Matias Brotas. A galeria capixaba apresentou trabalhos dos artistas Arthur Arnold, Adriana Eu e José Bechara. O stand, que foi um dos destaques da feira, contou curadoria e texto de Agnaldo Farias e pode ser lido abaixo. São três artistas, três vozes, três maneiras de abordar o mundo. Arthur Arnold, Zé Bechara e Adrianna Eu. Os três são cariocas mas Arthur e Adrianna estão radicados em São Paulo, apenas Bechara, bafejado pela sorte, segue agarrado aos altos da Gávea. Arthur é um pintor na acepção clássica, figurativo, apoiado numa tradição milenar cujas vertentes ele, coerente com uma certa compreensão muito contemporânea, embaralha como quem gosta de montar quebra-cabeças desde que misturando dois ou três diferentes. Não que suas pinturas, algumas delas com grandes dimensões, incorporem procedimentos di

Série - Casa de Avó

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Domingos/ argamassa sobre tela/ 175 x 175 cm/ 2023 Clique na imagem para ampliar  Gosto de pensar sobre o peso psicológico que grupos exercem sobre indivíduos. Como seres coletivos, temos a necessidade de pertencimento. Nesse processo, percebemos subjetividades sendo moldadas por objetividades e objetivos. Ser sozinho é muito difícil, e esse medo da solidão nos impulsiona na busca por aceitação. Trata-se de um processo que afeta a todos nós. Almoços olvidados/ argamassa sobre tela/ 160 x 200 cm/ 2024 Clique na imagem para ampliar Vejo isso acontecendo à minha volta desde pequeno. Com o tempo, esse tema se tornou um ponto de interesse das minhas pinturas, tanto no caso das multidões como no de pequenos grupos, como família e amigos. Jantar em Família/ argamassa sobre tela/ 110 x 160 cm/ 2023 Clique na imagem para ampliar Na série Casa de Avó, pinto pequenos coletivos em torno de mesas fartamente servidas. São ceias, festas, almoços e jantares cristalizados em nossas memórias pela repeti

"O Pudim da Avó" participa da exposição coletiva 'Bloco do Prazer' no Museu de Arte do Rio.

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Clique na imagem para ampliá-la A pintura 'O Pudim da Avó' de Arthur Arnold participa da exposição coletiva "Bloco do Prazer" no Museu de Arte do Rio (MAR). A mostra, que abriu no dia 5 de abril de 2024, tem curadoria de Amanda Bonan, Bitú Cassundé e Marcelo Campos e conta com a participação de artistas de estados e gerações diferentes do Brasil. Nas palavras dos curadores: "Bloco do Prazer investiga as festas e celebrações que configuram momentos de alegria, catarse, transe,desejo e gozo da cultura brasileira. Com muitos percalços pelos quais a cultura passou no país,precisamos invocar a liberdade, o prazer, e com isso, a cura. Festas pagãs e religiosas, rituais e carnavais, música e dança. São muitos os binômios que fazem do ato de celebrar, no Brasil, algo a ser considerado sagrado, confirmando, como nos termos de Oswald de Andrade, que a alegria(precisa ser) a prova dos nove." Na abertura da exposição A obra pintada com argamassa sobre tela faz parte da

Exposição - O Mundo ao Redor - 2021 - Galeria Matias Brotas - Vitória - Espirito Santo

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Exposição "O Moundo ao Redor",  Galeria Matias Brotas 2021 Clique na imagem para ampliar A exposição "O Mundo ao Redor" aconteceu na galeria Matias Brotas em Vitória no Espirito Santo entre abril e junho de 2021. Nela dividi o espaço do salão da galeria com o escultor Armarinhos Teixeira. Confesso que não conhecia ele e nem seu trabalho. Quando recebi o convite me disseram que iria dividir o espaço com outro artista, mas não sabia com quem. Gostei bastante do resultado. Apesar de nossos trabalhos serem poeticamente distantes formalmente ocorreu um contraste bonito. O espaço amplo do salão da galeria ajudou na contraposição das obras, que contaram com a montagem da equipe da galeria. Normalmente monto ou coordeno a montagem das minhas exposições, mas por causa da pandemia não pude viajar à Vitória. A exposição contou com o texto curatorial do Marcus Lontra. Foi a primeira vez que trabalhamos juntos e além do texto que ele escreveu, ainda fizemos duas live

Exposição - Sesc Santana - 2019 - EM meio à multidão me perdi em mim - Arthur Arnold

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EM MEIO À MULTIDÃO ME PERDI EM MIM Em meio à multidão me perdi em mim, óleo sobre tela, 350 x 350 cm, 2019 O fenômeno das massas é bastante complexo e instigante. Seus vários aspectos foram estudados ao longo dos anos, numa tentativa de decifrar as razões mais profundas dessas manifestações da humanidade. Somente na massa é possível ao homem libertar-se do temor do contato com o outro. Na massa ideal todos são iguais, os corpos comprimidos são um só e não existe o indivíduo com diferenças próprias. Arthur Arnold interessa-se pela identidade de grupo que dilui a individualidade, pelo comportamento do homem que se reúne em multidões por motivos diversos formando um gigantesco bloco com um comportamento único. Com espatuladas empastadas, raspadas e algumas pinceladas pontuais Arthur transforma indivíduos em tinta. Usa com precisão a espátula de pedreiro para alcançar efeitos que sua criatividade pede. Nada em suas telas é gratuito e cada uma é estudada e planejada visando a harmoni

Entrevista - revista DEEP THROAT 2018 - Sobre a exposição "MASSAS"

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DEEP THROAT MASSAS DE PESSOAS - ARTHUR ARNOLD Um desafio enorme é retratar as massas, a população, seus interesses e afinidades. O caso mais famoso no cinema é O Encouraçado Potemkim, uma população que procura a revolução. Mas agora falamos de diferentes tipos de multidões: Blocos de carnaval (Massa Humana 12), a torcida do Flamengo (Massa Humana 14), protestos. Visitamos a Exposição de Arthur Arnold , que está na Galeria Movimento até dia 20 de outubro. Arthur Arnold volta no Rio de Janeiro, e apresenta na Galeria Movimento sua terceira individual Massas . O artista explora a diluição da individualidade de cada um de nós em meio das multidões. Veja até o final a entrevista e conheça esse artista que foi parte da ArtRio 2018 e do CIGA. Seu trabalho foi premiado em 2013 no III Concurso de Arte Contemp. do Itamaraty (Brasília) e também em 2016 na Arte Pará 35 (Belém do Pará). Sobre essa mostra, segundo Isabel Portella, a curadora da exposição “O fenômeno das massas é bastante c